quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Quem desinventou o amor?


Sentimentos fugazes
relações instáveis
noites baratas

Pensamentos errantes
corpos desalinhados
calor ofegante

Um vinho
pouca conversa
muito suor

Um compasso
cheiros, peles, desejos
tremores

Acabou
espero que tenha sido bom pra você
até mais ver

Já é quase dia
a cama agora fria
e o coração vazio

E assim segue
dia após dia
a decadência do amor

O prazer fácil
o compasso
e o descompasso

Um comentário:

Embarque nessa viagem você também!