segunda-feira, 20 de julho de 2009
Calafrios
Assim como a noite
carrego minha própria escuridão
cheia de medos, sombras e solidão
Estou a deriva de mim mesma
de repente uma leve brisa
me faz gelar a espinha
ter calafrios
mãos suadas
e um descompasso nas batidas do coração
A ansiedade toma conta de mim
e eu me paraliso
em um olhar
um cheiro
numa presença ausente
Tudo é novo
como se fosse a primeira noite
de lua cheia
após tempos de neblina
Tudo que se escondia
agora surge resplandecente
com muitas incertezas
e momentos de euforia
Quero calar a noite
não quero mais ouvir cochichos
nem os grilos
apenas sentir a suave brisa
percorrendo meu corpo
e me deixando em harmonia
Cansei da noite
talvez queira ser dia
para aquecer minha alma
ofuscar a solidão
e matar a nostalgia
Noite apenas para os vinhos
para as brisas
os sussurros
as declarações insanas
causadas pelas mãos suadas
de um coração descompassado
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