quarta-feira, 11 de maio de 2011

A vida


Tô meio sem saco com a vida
Um tanto frustrada comigo
Sentindo falta de um monte de coisas
Que eram bastante corriqueiras

Sempre fui meio piegas em relação ao amor
Mas, descobri que ele só não me basta
Agora não sei mais do que preciso
Para acariciar o meu ego

São tantas coisas e não é nada
Quero amar sim, muito, sempre
Mas, também quero tomar café com os amigos
Sair sem rumo e sem destino
E ouvir o silêncio do meu coração

Acho que sou exigente demais
Quero tudo na mesma hora, junto
Aí me decepciono se algo vem isolado
Porque daí parece insuficiente, inconsistente

Preciso retomar minhas desbravanças
Fazer algo que dê sabor, cor
À visão da minha janela
Que não sabe se abre ou fecha

Suspeito que o problema é das expectativas
Que por serem nossas nunca serão cumpridas
Nem pelos príncipes
Muito menos pelos sapos

Suponho que essa mania de sempre querer mais
Me traz um pouco de sublimação
Estou em estado gasoso
Esperando a solidificação de todos os atos
Que me juraram fazer feliz de fato

Nesse momento quero mais é de mim mesma
Menos fantasia e mais realizações
Pois se problema é ponto de vista
Quero olhar para o outro lado

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